No escuro do quarto ela espera nua. Faz frio, mas seu corpo está quente, mais quente que o normal, num estado quase febril. Os olhos
semicerrados acompanham o movimento dos dedos entre as pernas... os lábios balbuciam um nome qualquer, num chamado quase inaudível. Ele abre a porta e a encara, fixa seus olhos em seu sexo que escorre
de desejo, ele sabe que cada gota desse mel lhe pertence.
Lentamente se aproxima pela lateral da cama, já se
despindo. Ajoelhado na cama, a faz provar sua carne, sua rigidez. Ela sente seu
gosto em sua língua, sorvendo cada gota de seu prazer. Ele geme baixo, ainda
tímido, procurando o espaço entre as pernas dela com suas mãos.
Ela está, agora, engolindo seu sexo com vigor. Move
a cabeça ritmadamente, olhando em seus olhos, esperando sua mão de contra o rosto. Ele entende o recado e a esbofeteia, chama-a puta, diz que é seu
homem. Ela apenas concorda com a cabeça e continua a sugá-lo, submissa.
Sentindo aproximar-se o gozo ele, gentil, interrompe o momento profano a beija os lábios. Os dedos ainda em seu sexo, cada
vez mais protuberante e encharcado. Logo vai descendo, sugando-lhe os seios,
mordendo os mamilos, beijando seu ventre e, finalmente, pousando sua língua entre as pernas.
Entre lambidas e chupadas, ela se descontrola. Tenta empurrar sua
cabeça para longe, ele não deixa. Segurando firme suas mãos, segue a
possuindo.
Depois de arrancar-lhe gritos e gemidos, sobe
novamente de encontro a seu rosto, beija a boca, coloca seu sexo entre seus seios e a ordena que lhe dê prazer. Ela obedece e faz o que ele pediu, encarando-o com uma malícia quase demoníaca. Se houvesse anjos no quarto vermelho, certamente tapariam os olhos para não testemunharem tal olhar.
Mais uma bofetada, agora ele a penetra com força,
sentindo sua temperatura e textura internas. Ela o xinga e agora é sua mão que o
esbofeteia, na loucura do orgasmo que se aproxima. Ele pára e a faz implorar
por mais. Ela implora e fica de quatro, se ofereço feito cadela no cio. Ele a
monta como um garanhão. Introduz tudo de uma única vez. Há dor, mas não há um
grito, pois ele, a essa altura, já tapou sua boca com uma das mãos, enquanto segura-lhe os cabelos com a outra.
Estocada após estocada, estão cada vez mais
exaurido, suor de ambos os corpos se misturam, enquanto ele a
segura pela cintura e puxa cada vez mais violentamente seu corpo para junto do
dele. Os dedos dela movem-se vertiginosamente em seu sexo, enquanto diz coisas
inconfessáveis. Ela é sua puta, sua vadia, sua cadela. Ele é seu homem, seu macho, seu dominador.
O ritmo aumenta conforme o orgasmo se aproxima.
Ela goza. Seus músculos apertam seu membro que lateja de prazer, pronto pra
esparramar seu líquido quente Ela se desencaixa e fica de
frente, para receber cada gota em seu busto, o que logo acontece. Seu gozo
escorre pelos seios, especialmente nos mamilos. Há um pouco também nos lábios,
que ela trata logo de sorver.
Findado o balé, deitam-se lado a lado, exaustos.
Se olham e se beijam. Logo, ecoa no quarto uma gargalhada e ambos adormecem, já pensando no momento em que acordarão e iniciarão o segundo ato, afinal, o “The Show Must Go On”;
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