Carta a Bruno e João.


Amor. São quatro letrinhas que estão disponibilizadas exatamente na ordem em que se encontram no alfabeto.

A.

Ah, se eu soubesse, no dia em que nossas almas se encontraram, que hoje meu coração se encheria de alegria simplesmente com o som de suas vozes em meu ouvido e que a ternura me banharia inteira a cada vez que meus olhos conseguem visualizar suas presenças.

M.

Meus dias geralmente se iniciam ou terminam na companhia de um de vocês. São sons, imagens, trocas até meio bizarras em horários nem sempre convenientes, como vídeo-chamadas às duas da manhã, mas que sempre me arrancam risadas e reflexões.

O.

Opostos. Vocês dois são exatamente um oposto do outro. E que bom que assim seja. Porque nesse embate de temperamentos e temperaturas, quem ganha sou eu. Aconchegada por tantos carinhos invisíveis.

R.

Risadas. Não sei quem dos dois tem a risada mais gostosa, juro! Mas reconheço-as de olhos fechados e a quilômetros de distância. Distância que eu não vejo a hora de vencer. 

Amor.

Eu amo quando vocês estão amando, porque é quando ficamos ainda mais confidentes. É quando eu conheço vocês mais a fundo e vivo a felicidade de vocês. Mas no fundo, eu confesso, por muitas vezes sinto frustração, raiva e mágoa por aquelas que receberam o amor dos dois em vão. Por aquelas que não valorizaram a oportunidade divina que lhes batia à porta.

Mas depois eu percebo o quão sortuda eu sou. Porque acordo todos os dias sendo amada por vocês. Todos os dias eu tenho o Bruno e o João pra mim. E o melhor: vocês nunca irão embora.

Amo vocês, meus homens!

Sylvia de Aguiar Alves
14 de Novembro de 2018. 20:10h.

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